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Foto do escritorRafael Lima

A Mulher da Casa Abandonada

Nos últimos meses o Brasil inteiro conheceu Margarida Bonetti, através do podcast da Folha de São Paulo, produzido pelo jornalista Chico Feliti, denominado A Mulher da Casa Abandonada.


A produção da Folha apresentou ao Brasil Margarida Bonetti e o bárbaro crime por ela cometido quando morava nos Estados Unidos. A série tem como título e cenário uma mansão abandonada em um dos bairros mais ricos da cidade de São Paulo, Higienópolis, local onde Margarida, foragida do FBI, se escondeu nos últimos vinte anos.




Ao apresentar a personagem da história, Chico Feliti comenta de forma rápida o histórico familiar de Margarida, fazendo uma breve apresentação de seu avô, e de seus pais. Margarida Bonetti era neta de Francisco de Paula Vicente de Azevedo, o Barão de Bocaina, e filha de Geraldo Vicente de Azevedo.


Drama dos processos sucessórios


Por trás da história macabra do crime cometido por Margarida, esconde-se um enredo familiar muito comum no Brasil, o drama dos processos sucessórios.


O avô de Margarida Bonetti, o Barão de Bocaina foi um fazendeiro, banqueiro e comerciante que recebeu o título de nobreza por um decreto imperial concedido por Dom Pedro II era um homem de muitas posses, para se ter uma ideia da extensão do seu patrimônio, apenas uma de suas fazendas, a Colônia de Canas, era tão grande, que sozinha deu origem ao município de Canas.


O pai de Margarida, o médico paulistano Geraldo Vicente de Azevedo atuou por muitos anos em São Paulo, foi diretor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e junto de sua esposa Maria de Lurdes eram conhecidos por seus gestos beneficentes.


Com a repercussão do podcast A Mulher da Casa Abandonada muito se comentou sobre a situação do imóvel, uma mansão, em visível estado de degradação em um dos bairros mais ricos da cidade de São Paulo. Afinal, como um dos metros quadrados mais caros da capital paulista chegou naquele grau de abandono?


Patrimônio trancado


Através de registros jornalísticos, sabe-se que, desde 1998, com a morte de Geral Vicente, o patrimônio familiar do qual Margarida é herdeira (composto por imóveis, joias, terrenos e dinheiro) encontra-se trancado em razão do processo de inventário. Só na cidade de São Paulo estima-se que o patrimônio, composto por quatro imóveis, entre eles a casa abandonada, ultrapasse os R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais).


Um processo judicial, com quase vinte cinco anos de duração, travando e deteriorando um patrimônio de mais de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), é inconcebível, ainda que não seja incomum.

E é observando casos reais como este, que salientamos a importância do trabalho da MVP Capital na manutenção e preservação do patrimônio familiar, afinal, no caso exposto, o patrimônio familiar passado do Barão de Bocaina para seu filho, o médico Geraldo e hoje disputado pelas suas filhas foi reduzido drasticamente ao longo do tempo, deixando de ser um dos mais expressivos patrimônios do Estado de São Paulo, para uma disputa judicial de aproximadamente R$ 10.000.000,00.


Soluções personalizadas


Nós, da MVP Capital sempre fazemos questão de explicar aos nossos clientes a importância de uma estrutura societária capaz de garantir a perpetuidade do patrimônio familiar constituído, uma estrutura capaz de transmitir o legado patrimonial por gerações, afastando o risco de dilapidação do patrimônio em virtude de sucessivos processos de inventário.


Nosso trabalho consiste em organizar, proteger e perpetuar o patrimônio acumulado através da estruturação de Holdings familiares, do planejamento tributário e sucessório, buscando entregar sempre a melhor alternativa para cada caso apresentado.




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